segunda-feira, 26 de agosto de 2013

2 ª parte) A CONCEPÇÃO



Quando homem e mulher se unem pelo ato conjugal, ao atingir o orgasmo, o homem libera cerca de 200 a 500 milhões de espermatozoides, indo todos em direção ao óvulo. Nem todos são aptos para a fecundação mas quando um chega lá, podemos constatar através da Terapia do Inconsciente uma grande explosão de luzes, cores, alegria resultante do momento em que o ser humano é constituído pelas 3 (três) partes que o formam: física (corpo que começa a desenvolver), alma (onde se situa a personalidade, os desejos, a vontade) e espiritual.
É um momento único, pleno de alegria, de leveza onde o espermatozoide vem trazendo informações hereditárias sobre a constituição paterna e o óvulo que o recebe traz informações hereditárias sobre sua constituição materna. O novo ser trará em si possibilidades maternas e paternas as quais lhe serão úteis e utilizadas no decorrer de sua vida.
Há relativamente pouco tempo o homem soube que bebês sentem dor estando dentro do ventre materno. Até então, cirurgias intra uterina eram realizadas sem anestesiar o bebê. Daí haver pessoas que sentem verdadeiro horror frente a agulhas.
Os hindus pensavam no útero como um local de tortura habitado por vermes que mordiam o feto, atormentavam sua existência. Mais tarde o homem acreditava que a vida começava somente ao nascer, que a vida intrauterina é um tempo onde não existem graves consequências e que o bebe é um ser isolado, sem sentimentos, emoções nem pensamentos.
Quando a embriologia veio em auxílio da compreensão e conhecimento do homem, através de microscópios avançados pôde se observar o espermatozoide como um homem em miniatura.
Já o microscópio laser e eletrônico permitiu ser observado o que existe em cada óvulo e espermatozoide, além do que ocorre em cada etapa do desenvolvimento; determinar aproximadamente o dia em que cada anomalia se desenvolveu; saber após 18 dias da concepção, se a espinha é bífida, se existe cérebro ou não. Aqui pontuo a necessidade da aceitação e/ou despedida entre mãe e criança anencéfala, caso ela não sobreviva, pois do contrário, a criança continua “presente” na vida materna, a mãe não consegue se desligar dela,o que pode prejudicar seriamente sua saúde psíquica inclusive.

As fotos intra-uterinas vêm ser possíveis a partir de câmaras miniaturas capazes de penetrar o interior dos glóbulos sanguíneos, ver as células brancas devorando as bactérias, o aparelho auditivo do bebê reagindo a sons, os nervos em torno das musculaturas – “o bebê é visto como um astronauta flutuando no líquido amniótico, assim como o astronauta fotografando a mãe Terra” (livro “Nasce Uma Criança”, 1955)
Pela ultrassonografia descoberta durante a 2ª GG, mais contribuições: os  japoneses descobrem que bebês homens com 16 semanas ou 4 meses gestacionais têm ereções; que a laringe pode emitir sons aos 18 meses ou 4m,2sem.
Aparelhos medidores dos batimentos cardíacos e atividade fetal no útero, permitem descobrir que os mínimos estímulos maternos afetarão as atividades cerebrais do bebê entre sua 10ª semana (2 m,2 sem) e a 15ª semana (3m,3sem) de vida intrauterina: se a mãe ri ou está depressiva ou tosse.
Isto a partir da 10ª sem. gestacional. 
O bebê sabe se foi gerado no amor, no sexo,na dor, no estupro.
Como ser favorável ao aborto?


Ana Cristina Aquino
 

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