quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FAMÍLIA




O homem,para se tornar homem, precisa da mulher e a mulher, para se tornar mulher, precisa do homem. A base do relacionamento homem-mulher é a diferença - ambos se complementam. Dessa forma, a base para um bom relacionamento de casal começa no reconhecimento de que um precisa do outro para complementar-se. A partir daí, um se deixa presentear pelo outro com aquilo que lhe falta.

No casal, a consumação do Amor se dá a partir de dois princípios: o reconhecimento de que um precisa do outro para complementar-se e a prontidão para presentear o outro com aquilo que lhe falta.  

Inicialmente, o casal olha um para o outro, mas depois de certa maturidade, não basta este olhar mútuo, é necessário que olhem juntos para algo que ultrapasse o relacionamento, algo que ambos empreenderam juntos e a maior coisa que podem fazer é o filho. Os filhos complementam o relacionamento do casal.

Os filhos nunca são tão felizes que quando vivenciam seus pais como par.
A figura paterna na vida do filho é algo imprescindível, necessária para a formação equilibrada, sua proteção e educação.
O pai é a 1ª imagem q o filho tem de Deus; toda paternidade vem de Deus. Quando a criança não pode experimentar o amor de seus pais, não consegue ter em si a imagem de Deus-Amor.
Muitas jovens são abandonadas grávidas, para criar seus filhos como puderem. Quando os pais podem ajudá-la, a educação e manutenção da criança é dividida, senão ela cria seu filho trabalhando demasiado a fim de obter o sustento para ambos, dessa forma deixando-o em creches, aos cuidados de pessoas despreparadas, sem possibilidade de estar mais presente.
Para uma criança, crescer sem a presença paterna significa mancar, desejar experimentar o aconchego de um pai, seu colo. São consequências sérias, onde os mais carentes podem chegar à marginalidade do crime, assaltos drogas, cadeia.
90 % dos presidiários são jovens entre 18 e 25 anos. Alguns não conheceram seus pais.
Normalmente um filho que tem um bom pai, amoroso, trabalhador, dedicado aos filhos e à esposa, não se perde nos maus caminhos deste mundo. Ele faz a diferença, ele influencia para o bem, não se deixa influenciar por más idéias.
Não é o dinheiro, nem a formação profissional do pai que importa ao filho, mas é sua postura, sua atenção, seu amor e respeito para com ele.
Sem um pai para educar, o filho cresce manco, não aprende verdades como sabedoria, fé, amor, respeito aos outros...
Com a inseminação artificial, clínicas de fertilização, uma geração de jovens nasceu e cresceu sem ao menos ter idéia de quem é seu pai. Foram gerados por um óvulo inseminado artificialmente pelo sêmen de um homem anônimo. Qual é a história desses jovens? de onde vêm? Como foram seus avós, seus antepassados? Eles não têm um passado, uma história. É por isso que a Igreja é contra inseminação in vitro. O homem necessita de sua história para seu progresso integral.
Há muitos estudos pelo mundo, falarei particularmente sobre um na França, onde a criança é adotada e não sabe disso; ainda que seja amada, ao chegar na adolescência começa a dar mostras de rebeldia e os pais ficam perdidos “onde está aquela criança doce e meiga que cresceu em nosso seio?” enquanto se desenvolve, a criança, mesmo não sabendo conscientemente que é adotada, ela sabe e procura desesperadamente sua história. É o sofrimento psíquico que ocorre e posterior rebeldia.
A Família é a Igreja doméstica, nela a vida humana é cultivada e formada. Nela Deus é reconhecido, adorado e servido.
João Paulo II chama a Família de “Santuário da Vida”, ela constitui o fundamento da sociedade. Sem Família, não existe sociedade.
Hoje a Família é ameaçada e atingida pela praga do divórcio, das uniões livres, do aborto, da eutanásia, do amor livre, do sexo seguro, da produção independente, dos casamentos de homossexuais, dos preservativos, pela cultura do prazer. Em sua Carta às Famílias, João Paulo II disse que programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostar na desagregação da Família (CF,5).” No contexto da civilização do desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, o filho um obstáculo para os pais, a Família uma instituição embaraçante para a liberdade dos membros que a compõem”(CF,13)

 “Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles.

Os pais são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas de Deus. Não importa qual seja a idade do filho, ele sempre deve pedir a bênção de seus pais. E também não importa se o velho pai é um doutor ou um analfabeto, o filho não deve perder a oportunidade de ser abençoado por ele, se possível todos os dias, mesmo já adulto.

“a bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11).
A bênção dos pais (e também a maldição!) não é simplesmente uma tradição do passado ou mera formalidade social. Muito mais do que isso, a Escritura nos assegura que a bênção dos pais é algo eficaz e real, isto é, um meio que Deus escolheu para agraciar os filhos. Deus quis outorgar aos pais o direito e o poder de fazer a Sua bênção chegar aos filhos. É a forma que Deus usou para deixar clara a importância dos pais.

Prof.Felipe Aquino (Canção Nova)
Bert Hellinger
Catecismo da Igreja Católica                                                                                                       Anacris Aquino

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