segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Abrir-se à VIDA

Desde o ventre materno, o homem tem que escolher:abrir seu coração para a vida ou fechá-lo. Ao abrir seu coração, ele, cheio de esperança e desejo de viver vem alegremente ao mundo e suas escolhas se realizam de forma suave, sem peso. 
Mas em seu caminho e caminhar, fatos vão ocorrendo, e ele tem que fazer escolhas, e isso significa abdicar de algo. Separações, saudades, distanciamento causam frustração,dor,impotência,raiva,falta de perdão. Aquilo que temos como valioso, o que temos como seguro em nossa vida, de repente se mostra vulnerável e ineficaz.Pensamentos e modo de agir antes familiares,que faziam-nos sentir seguros, agora não têm significado.
Temos obrigatoriamente que variar, deixar nossos interesses em prol daquilo que no momento está sendo realmente útil, nosso prazer em olhar, conhecer aquilo que a vida pode e deseja nos apresentar.E isso é muito duro por vezes, porém, é o que nos possibilita contatar a riqueza interior da qual somos providos.
Aceitar o fruto da escolha,ampliar a visão de forma a ver e escutar aquilo que no cotidiano passa desapercebido; enxergar o que as experiências dolorosas acrescentam à Vida, que elas na realidade cooperam para tornar a Vida abundante - é ABRIR-SE À VIDA, é tomá-la prazerosamente,é VIVER em PLENITUDE!   

Anacris Aquino

"O fechamento do homem, o seu isolamento, não depende somente dos órgãos do sentido. Há um fechamento interior, que diz respeito ao núcleo profundo da pessoa, aquilo que a Bíblia chama de “coração”. É isso que Jesus abriu, libertou, para nos tornar capazes de viver plenamente a relação com Deus e com os outros."Eis porque dizia que esta pequena palavra, 'effatà – abre-te', resume em si toda a missão de Cristo. Ele se fez homem para que o homem, que se tornou interiormente surdo e mudo pelo pecado, se torne capaz de ouvir a voz de Deus, a voz do Amor que fala ao seu coração, e assim aprenda a falar, por sua vez, a linguagem do amor, a comunicar com Deus e com os outros" (Bento XVI)

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