quarta-feira, 21 de maio de 2014

PAIS INFANTICIDAS - loucos?

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Esta é uma questão levantada a cada notícia de um acontecimento como este

 Todos trazemos o gérmen da violência e ninguém está livre de ser impulsionado por ela. 
Enquanto acusamos alguém de "violento", estamos tentando negar a violência dentro de nós.
Ainda que traga em si o gérmem da violência, nem todos chegam às "vias de fato" devido ao auto-controle ou repressão dele, assim como dos desejos sexuais. 
Para viver em grupo, há de se renunciar ao desejo de agredir.
O conflito entre os impulsos agressivos e sua repressão geram a culpa (segundo Freud). Aquele que mata sem culpa nem remorso é classificado "psicopata". É um distúrbio de personalidade anti-social, cujos sintomas são o desrespeito dos desejos, sentimentos e direitos do outro, além da violação das normas.
Nem todo psicopata é criminoso; a maioria dos que trazem tal transtorno apresentam um comportamento anti-social como egoísmo e falta de escrúpulos: são os que agem desonestamente com seus colegas de trabalho para subir na vida; os políticos que desviam para sua conta o dinheiro destinado a cestas básicas.
O psicopata sabe, mas não sente estar fazendo algo errado. Quando criminoso, fala de seus crimes sem constrangimentos nem emoções. 
A busca para compreender o que leva pessoas mais vulneráveis a prática de crimes violentos aponta algumas explicações plausíveis, como: problemas neuronais, doenças mentais , abuso sexual, violência infantil.
Nem toda violência é praticada por psicopatas: um matador ou atirador pode ter questões de personalidade trazidas em seu desenvolvimento, que associadas ao uso de drogas pode causar uma explosão de violência.
Todo assassino perverso sofreu algum tipo de abuso infantil: surras, abuso sexual, castigos violentos.
Segundo o Psiquiatra Paulo Sérgio Calvo, "uma das formas para evitar a formação de assassinos frios é fazer a legislação aumentar a responsabilidade dos pais sobre os atos cometidos pelos filhos."
O ambiente de onde vem a criança, do como ela vive nele, pode determinar sua transformação ou não em frios assassinos. Onde há maior abuso e violência infantil e a exclusão dos menos favorecidos pela sociedade de consumo  torna o sujeito mais vulnerável ao ódio e à violência.
Algumas formas de prevenção à formação de adultos violentos: pais responsabilizados pelos atos dos filhos e uma repressão rigorosa à violência e abuso infantil, pois a criança, de vítima, tende a ser um futuro violentador.
Há tratamento para aquele que exerce violência: associação do psiquiatra (medicamentos) à Terapia Psicológica.


Anacris Aquino
super.abril.com.br


















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