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A
educação começa em casa, desde o ventre materno, talvez a mais importante
escola do ser humano. No ventre, ele aprende olhando, tocando, sendo carregado,
principalmente amar e deixar-se amar.
Vamos conversar sobre mais um tema edificador: a educação.
No
útero a criança sofre influencias em sua dicção, no falar alto ou baixo, na
delicadeza. Caso seja sugerido ao bebê que ele gosta de matemática, com certeza
ele aprenderá a matéria com a facilidade que lhe foi sugerida.
Após
seu nascimento, o asseio materno ensinará a criança ser asseada: se a mãe se
apresenta de banho tomado, cabelos penteados, limpa para oferecer o seio à
criança, a criança seguirá o exemplo.
Já
a convivência familiar traz à criança o aprendizado de como se comportar no
mundo: respeito a si mesmo, não invadir o limite do outro, boa educação e
convivência; princípios morais e religiosos. Dar bom dia, até logo, pedir a
bênção aos pais.
A
criança vai agir em sua vida de acordo com o que aprendeu em casa: se aprendeu
que gritos levam-na a ter o que deseja, ela certamente vai gritar muito em sua
vida. Se foi recompensada pelo “por favor”, “muito obrigada” que ela disse,
certamente serão palavras que farão parte de seu cotidiano. Se ela pega um
objeto que caiu e o coloca no lugar recebendo a recompensa de um sorriso, um
agradecimento, com certeza será uma pessoa disposta ao outro, a ajuda-lo.
As
vezes a família não ensina boas maneiras ao filho, entretanto isto não
significa que ele não as possa aprender na medida que vá tendo interesse. O
famoso “gentleman”, o cavalheiro bem educado que cuida da companheira com
carinho, educação, abre a porta do carro, auxilia-a em casa, presenteia-a é
formado em casa, na convivência familiar.
A
palavra dos pais é bênção na vida dos filhos. Se eles elogiam o filho nas
pequenas coisas que ele faz (ajudar a levar as compras do carro até a cozinha,
que seja um pacote de pipoca; guardar seus brinquedos após utiliza-los) este
certamente se formará com mais segurança, mais disposição em ajudar o outro – sem
interesse.
Quando
os pais estão num momento de aflição, de nervosismo, o melhor que têm a fazer é
falar ao filho que fique brincando por um momento porque querem ficar sozinhos
um pouco a fim de se acalmarem.
Quanto
o uso de palavrões em casa, não é aconselhado, uma vez que eles se tornarão
parte do cotidiano da criança, que se tornará um adolescente, que imitará os
pais no ambiente que estiverem, o que promoverá a reação negativa de quem ouve
tais palavrões, gerando conflitos.
Noções
de higiene, como lavar as mãos com água e sabão após assuar o nariz no
banheiro. Aos seus 2 anos de idade, a criança já possui condições de controlar seus
gases, de forma que deve aprender a não solta-los na frente dos outros; o mesmo
quanto aos arrotos.
Desde
pequena, a criança consegue absorver conceitos de boa etiqueta, segurar a
colher e leva-la a boca, cortar os alimentos. E o incentivo dos pais a
certificarão, ela se sentirá confiante e assim aprenderá mais rapidamente.
Uma
dica importantíssima: é muito importante que a criança tenha sonhos, que ela
deseje algo. Quando ela recebe presentes por conta do sentimento de culpa que
os pais têm – devido passar o dia todo trabalhando, p. ex – a criança nem terá
tempo de sonhar com algo, de desejar, então ela não terá o “treino” do sonhar.
Ocorre que será demasiado frustrante
ela, adulto, se dar conta de que não tem sonhos. A criança tem que escutar
“não”, pois a fará um adulto forte, com limites, respeitará os outros.
Algumas
dicas aos pais, cuidadores das crianças e aos filhos:
1- Faltar às aulas dificulta o
aprendizado, o que pode levar ao desinteresse na aprendizagem e/ou a descrença
em si mesmo
2- Ter a responsabilidade de ir à escola
na hora certa, mesmo sem vontade – ao faltar a este compromisso, então haverá
desculpas para faltar a compromissos mais sérios na medida que se torna adulto
3- Ir pessoalmente conhecer os
professores do filho gera confiabilidade nos professores e o filho sente mais
segurança e valorizado – “meus pais se importam comigo”
4- Caso não possa comparecer as reuniões
de pais e mestres, peça a quem ame seu filho para representa-lo
5- Tenha interesse em saber o que seu
filho aprendeu no dia e peça que ele lhe ensine – isto o ajudará fixar a
matéria
6- Acompanhe suas lições de casa – vai estimula-lo
e assim terá um desempenho melhor. Pode conhecer lugares, países, os mais
diversos tipos de solo, de clima, através de revistas, do computador
7- A leitura dos pais, sua visita a
museus, exposições, discussões sobre temas diversos, incentivará o filho que seguirá
o exemplo. A simples ida até a escola pode ser transformada num passeio
inesquecível, onde os pais transformam o mato das ruas num zoológico onde os
insetos são os animais. Ou propõe uma visita à exposição de arte, onde cria
desenhos junto com o filho e os cola pela casa e depois saem juntos “visitando
a exposição” e comentando os desenhos.
8- Estimule jogos interativos onde joguem
com os filhos, dessa forma promovendo maior união entre os membros familiares,
jogos que o levem a pensar, como damas, xadrez, buraco, memória
9- Brincar com o filho de palavras
cruzadas, forca, stop, jogos que envolvam escrita
10- 30 minutos dedicados somente ao filho, sem TV nem conversas
com outros, são suficientes e necessário
para o filho, quando os pais não puderem acompanha-los mais tempo.
11- Até a boa postura influencia o filho
É
preciso lembrar que NADA substitui o olhar dos pais sobre os filhos. O sucesso
dos filhos é incentivado pelos pais através dos elogios que dão aos filhos, ao
sentimento de segurança para que se desenvolvam integralmente. OS PAIS SÃO OS
VERDADEIROS EDUCADORES DOS FILHOS, a escola é somente complemento.
Anacris Aquino
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