quinta-feira, 29 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA

A família e a TV
jpg:http://www.arteduca.unb.br
A educação começa em casa, desde o ventre materno, talvez a mais importante escola do ser humano. No ventre, ele aprende olhando, tocando, sendo carregado, principalmente amar e deixar-se amar.
Vamos conversar sobre mais um tema edificador: a educação.
No útero a criança sofre influencias em sua dicção, no falar alto ou baixo, na delicadeza. Caso seja sugerido ao bebê que ele gosta de matemática, com certeza ele aprenderá a matéria com a facilidade que lhe foi sugerida.
Após seu nascimento, o asseio materno ensinará a criança ser asseada: se a mãe se apresenta de banho tomado, cabelos penteados, limpa para oferecer o seio à criança, a criança seguirá o exemplo.
Já a convivência familiar traz à criança o aprendizado de como se comportar no mundo: respeito a si mesmo, não invadir o limite do outro, boa educação e convivência; princípios morais e religiosos. Dar bom dia, até logo, pedir a bênção aos pais.
A criança vai agir em sua vida de acordo com o que aprendeu em casa: se aprendeu que gritos levam-na a ter o que deseja, ela certamente vai gritar muito em sua vida. Se foi recompensada pelo “por favor”, “muito obrigada” que ela disse, certamente serão palavras que farão parte de seu cotidiano. Se ela pega um objeto que caiu e o coloca no lugar recebendo a recompensa de um sorriso, um agradecimento, com certeza será uma pessoa disposta ao outro, a ajuda-lo.
As vezes a família não ensina boas maneiras ao filho, entretanto isto não significa que ele não as possa aprender na medida que vá tendo interesse. O famoso “gentleman”, o cavalheiro bem educado que cuida da companheira com carinho, educação, abre a porta do carro, auxilia-a em casa, presenteia-a é formado em casa, na convivência familiar.
A palavra dos pais é bênção na vida dos filhos. Se eles elogiam o filho nas pequenas coisas que ele faz (ajudar a levar as compras do carro até a cozinha, que seja um pacote de pipoca; guardar seus brinquedos após utiliza-los) este certamente se formará com mais segurança, mais disposição em ajudar o outro – sem interesse.
Quando os pais estão num momento de aflição, de nervosismo, o melhor que têm a fazer é falar ao filho que fique brincando por um momento porque querem ficar sozinhos um pouco a fim de se acalmarem.
Quanto o uso de palavrões em casa, não é aconselhado, uma vez que eles se tornarão parte do cotidiano da criança, que se tornará um adolescente, que imitará os pais no ambiente que estiverem, o que promoverá a reação negativa de quem ouve tais palavrões, gerando conflitos.
Noções de higiene, como lavar as mãos com água e sabão após assuar o nariz no banheiro. Aos seus 2 anos de idade, a criança já possui condições de controlar seus gases, de forma que deve aprender a não solta-los na frente dos outros; o mesmo quanto aos arrotos.
Desde pequena, a criança consegue absorver conceitos de boa etiqueta, segurar a colher e leva-la a boca, cortar os alimentos. E o incentivo dos pais a certificarão, ela se sentirá confiante e assim aprenderá mais rapidamente.
Uma dica importantíssima: é muito importante que a criança tenha sonhos, que ela deseje algo. Quando ela recebe presentes por conta do sentimento de culpa que os pais têm – devido passar o dia todo trabalhando, p. ex – a criança nem terá tempo de sonhar com algo, de desejar, então ela não terá o “treino” do sonhar. Ocorre que será  demasiado frustrante ela, adulto, se dar conta de que não tem sonhos. A criança tem que escutar “não”, pois a fará um adulto forte, com limites, respeitará os outros.
Algumas dicas aos pais, cuidadores das crianças e aos filhos:
1-    Faltar às aulas dificulta o aprendizado, o que pode levar ao desinteresse na aprendizagem e/ou a descrença em si mesmo
2-    Ter a responsabilidade de ir à escola na hora certa, mesmo sem vontade – ao faltar a este compromisso, então haverá desculpas para faltar a compromissos mais sérios na medida que se torna adulto
3-    Ir pessoalmente conhecer os professores do filho gera confiabilidade nos professores e o filho sente mais segurança e valorizado – “meus pais se importam comigo”
4-    Caso não possa comparecer as reuniões de pais e mestres, peça a quem ame seu filho para representa-lo
5-    Tenha interesse em saber o que seu filho aprendeu no dia e peça que ele lhe ensine – isto o ajudará fixar a matéria
6-    Acompanhe suas lições de casa – vai estimula-lo e assim terá um desempenho melhor. Pode conhecer lugares, países, os mais diversos tipos de solo, de clima, através de revistas, do computador
7-    A leitura dos pais, sua visita a museus, exposições, discussões sobre temas diversos, incentivará o filho que seguirá o exemplo. A simples ida até a escola pode ser transformada num passeio inesquecível, onde os pais transformam o mato das ruas num zoológico onde os insetos são os animais. Ou propõe uma visita à exposição de arte, onde cria desenhos junto com o filho e os cola pela casa e depois saem juntos “visitando a exposição” e comentando os desenhos.
8-    Estimule jogos interativos onde joguem com os filhos, dessa forma promovendo maior união entre os membros familiares, jogos que o levem a pensar, como damas, xadrez, buraco, memória
9-    Brincar com o filho de palavras cruzadas, forca, stop, jogos que envolvam escrita
10- 30 minutos dedicados somente ao filho, sem TV nem conversas com outros, são suficientes e necessário para o filho, quando os pais não puderem acompanha-los mais tempo.
11- Até a boa postura influencia o filho
É preciso lembrar que NADA substitui o olhar dos pais sobre os filhos. O sucesso dos filhos é incentivado pelos pais através dos elogios que dão aos filhos, ao sentimento de segurança para que se desenvolvam integralmente. OS PAIS SÃO OS VERDADEIROS EDUCADORES DOS FILHOS, a escola é somente complemento.

Anacris Aquino





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