Deus nos fez maravilhosos, porque reclamamos de tudo?

Deus nos fez maravilhosos – somos tão importantes para Deus que quando Ele fez todas as coisas, inclusive os seres viventes, disse: “Faça-se”. Mas quando foi fazer o homem e a mulher, disse “Façamos o homem a Nossa imagem e semelhança”. E Jesus nos disse: “sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito”

Se Ele disse isso e Ele não fala as coisas por falar, então porque não conseguimos ser perfeitos?

Vamos pensar em Maria, mulher escolhida por Deus para ser Sua Mãe; ela  “é a cara de Deus” (pe. Léo).

Quando temos um filho/a, a gente diz que ele/a “é a nossa cara”; ele/a tem a boquinha igual a nossa e outros detalhes enfim. Pois bem, Maria é a cara do Pai. Ele criou Maria e a cada um de nós, mas ela continuou com a cara DELE porque não teve em si o pecado original – o orgulho.

Penso que nos afastamos do Pai, deixamos de ter a “cara” DELE pela nossa falta de Perdão, ou seja, nossa inaceitação em ocupar o lugar que nos foi dado.

A “Estrela de Luz” era o anjo mais belo que Deus tinha a seu lado, mas ele não quis ocupar seu lugar, mas o lugar de Deus – quis ser igual a Deus – e despencou do céu. Infeliz, optou pelo ódio senão o arrependimento grassa nele e ele se curvará diante de seu Senhor Deus – e ele é o próprio orgulho.

Da mesma forma, quando não aceito minha familia ,meu pai (é um bêbado), minha mãe (é uma ausente), minha condição financeira (é pobre) e desejo ter a condição que outro tem, o invejo, eu não estou ocupando meu lugar e não estou aceitando-o, portanto não estou perdoando este fato (de não ter as condições do outro) e esta falta de perdão me distancia de Deus, me distancia de mim mesma, tornando-me diferente da face de meu Pai Celestial.

Essa inaceitação me faz sentir insatisfação, reclamar, me faz optar por coisas más, que só trazem más influências para minha vida, não me fazem felizes.

Ora, constatar a existência de realidades diferentes é saudável quando eu, a partir dessa constatação, me disponho alcançar meu objetivo, que é mudar a minha realidade. Ou seja: se estou pobre, vou estudar, trabalhar, me esforçar e conseguir dar dignidade a mim mesmo. Hoje não tenho um carro, mas amanhã vou te-lo.

Há o caso real de uma jovem senhora que, tendo duas filhas adolescentes as quais nunca foram a um shopping comprar roupas, e ganhando R$ 300,00/mês, propicia a elas aulas de canto e música, inglês, sonha com o futuro melhor para elas, faz projetos e caminha cada dia objetivando seus projetos serem efetivados - já conseguiu!

Ela entendeu, mudou sua realidade sem ficar parada na reclamação.

Deparar-se com as dificuldades é uma coisa, é saudável;escravizar-se nelas é outra.

Eu escrevo a minha história; sou o AUTOR DE MINHA HISTÓRIA.

O que nos parece uma experiência “ruim” é na verdade um exercício que nos fortalece para irmos em frente, sadáveis, rumo a nosso objetivo.

Anacris Aquino Palestra Rádio Mensagem (30/06/11)