Falar sobre a Terapia do Inconsciente é falar um pouco do “mim” mesmo, o como fui gerada – no Amor, no prazer, na dor, ou outros modos; saber o que senti e qual situação gerou o meu sentir desde aquele momento maravilhosamente belo em que espermatozóide e óvulo se encontraram gerando minha vida; como se deu este encontro; qual a minha missão nesta vida; enquanto embrião, como foi minha vida intra-uterina; fui bem alimentado no ventre? Conversavam comigo? Fui bem acolhido? Qual a reação de meu pai, de minha mãe ao saber/sentir minha presença dentro dela. Fui amamentado? Se fui, tive o olhar materno ou de quem me amamentava correspondendo ao meu olhar? É ter oportunidade de rever que Eu aceitei viver, eu disse SIM para a VIDA - Eu tenho responsabilidade nela.
É ver que naquele momento de vida, eu só pude ter o que tive e meus pais só puderam me dar o que me deram, nem mais, nem menos. E se foi sentido por mim como pouco, só me resta perdoá-los, pois eles me deram seu melhor.
É falar dos pais, dos familiares, dos antepassados, é conhece-los de uma forma natural, consciente, sem hipnose: como o inconsciente não possui barreiras de tempo e nem de espaço, posso acessá-lo pelo relaxamento, ele traz a tona os fatos primordiais ocorridos na vida do paciente e/ou na vida dos pais e/ou antepassados, e neste momento atuo como facilitadora, ajudando-o a desatar os nós tornando-se Livre para assumir suas próprias escolhas, caminhar com seus próprios pés.
A este “desatar os nós” chamo PERDÃO.
O Perdão propicia a cura - literalmente falando - do Ser Humano. Eu creio que a cura do Homem só ocorra através do Perdão.
Aí vem a questão: quem vem antes, o Amor ou o Perdão?
Anacris Aquino
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